sábado, 10 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
PUREZA
Um dia, nela, algo cresceu
O amor encontrou seu lugar
Dentro de seu coração
Fez-lhe acreditar que tudo no mundo
Era puro
Ela vivia um sonho
Um sonho belo
E impossível
Um dia, ela descobriu
O amor que encontrara seu lugar
Se perdeu nos labirintos
de seu peito
Ela tentou rearrumar,
Rearranjar a pureza,
Que a tomou, desde que seus lábios
Descobriram o gosto do amor
Para ela, é tarde
Já perdera a única certeza de sua vida
A certeza de que a nobreza do sentir
Já existira
Seu amado a enterrou bem fundo
Enterrou-a dentro da escuridão do esquecimento
Não se importou com sua agonia
E a abstinência que sua não mais amada
Sentia
Ela fez o mesmo
O esqueceu dentro de uma caixinha
Onde só ficam lembranças tristes
E que ela chama de razão
A mesma razão que a auxilia
Na difícil missão de apagar
A pureza ainda existente.
"Há sempre um pouco de loucura no amor,
porém há sempre um pouco de razão na loucura".
(Frederick Nietzsche)
porém há sempre um pouco de razão na loucura".
(Frederick Nietzsche)
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