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domingo, 19 de junho de 2011

"Os irmãos" e "Contrato"

Olá, meu caros. Recentemente, fiz estas poesias quando me emocionei com um filme extremamente lindo. Era madrugada e eu comecei a escrever. Não consegui conter a emoção, o receio de perder minha família a qualquer momento e, ainda, refleti sobre os males do mundo. Por favor, leiam e digam a opinião de vocês. Muito obrigada!

Os irmãos


O amor permanescente
Faz tu,
Nós,
Vós,
Eles,
Todos,
Repensarem no que
Sentiram
Em outras ocasiões?
No primo do amor?

O ódio caminha junto
Com o mais venerado sentimento
Da face da Terra
Deseja-se o amor
Assim como,
Com o ódio,
Deseja-se o mal
Ao contrário,
O bem não vence o mal
Como dizem-te aqui 
E acolá
Nosso mundo,
É repleto do primo do amor

Luta-se, sempre lutou-se
Contra este parente, às vezes,
Amado, outras,
Odiado
Amado, pelo fato
De quase sempre
Permitir o ganho
Individual
Odiado,
Pois, ainda acredita-se
Na bobagem
Na utopia
De um bem
Vencedor

O mundo não é belo
Os indivíduos
Não são solidários
Tampouco, bons
O amor, por fim,
É inventado
Não existe
Nunca existiu
Nós insistimos
Em um sentimento
Tentamos acreditá-lo
Tudo não passa
De uma grande
E odiosa mentira
E o primo do amor
É, na verdade,
Seu irmão gêmeo




CONTRATO


Um contrato da vida
Querer não é poder
Escolhas,
Temos muitas
Esta não é certa

A vida tenta trazer felicidade
Não a enxergarmos
Não tem sentido
Tu não dispõe da vida
Vivida alegremente
A dor invade teu coração

O falecimento da felicidade
Se mostra
Tua vida,
Enquanto não consegue enxergar
A felicidade tão sonhada
E pedida, implorada por orações a vós
Não se faz entender

Mergulha-se na dor
E só outro sofrimento
Consegue fazer-lhe enxergar
A verdade
A perseverança invade teu coração
Tu a segue com esperança
Perguntaste à ela
Se o sofrimento vale a pena
Para ti

Respostas
Temos muitas
Não a seguimos
Pois sabemos
Somos fracos para sofrer
Procuramos,
Apenas
Guardar a solidão
Precisamos enfrentar
O falecimento de uma vida
Uma felicidade perdida
Uma esperança
Que ainda vive
Mas insiste em querer se perder
A perseverança
Que nunca morre
E tenta reavivar
A felicidade
A vida 
A esperança
Antes, falecida

E, de novo
Tu encontras
A felicidade
A esperança
A vida
Todas, antes
Mortas pela dor
Para, em um próximo
Sofrimento
Vê-las, de novo
Caírem na escuridão
E deprimirem-te
Mas, com uma 
Forjada felicidade
Tu tentas, por tentativas
Convencer-te, para que esta
Pareça-lhe verdadeira
E acreditada

Por todos,
A vida é levada
Desta forma
Não vivida
E a felicidade,
Verdadeiramente
Nunca existiu
Nunca tomara o lugar
Do verdadeiro sentido
Do cotidiano
A dor
A miséria
A desigualdade
O falecimento da felicidade